domingo, 21 de novembro de 2010

puta que pariu a vida

E eu vou rir e rir e rir, e eu vou esmorecer me a rir com pena de mim.
E vou sentir repulsa e desprezo e nojo, e vou sentir raiva e mais repulsa e mais nojo.
E eu vou vomitar este mundo e o outro sempre que me sentir.
E vou ter vergonha, vergonha, vergonha.
E no fim só restará a indiferença.
E depois disso: nada.

Porque só os fracos é que não arriscam.

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