domingo, 9 de maio de 2010

Esperança...?

Li por aí, "alguém" dado pelo nome de Nietzsche, dizer que a "esperança é o derradeiro mal, pois prolonga o suplício dos homens" no seu livro Humano, Demasiado Humano.
Faz-me rir!
Não era a esperança algo bom? Não foi isso que aprendemos? Não, a sério, quem não ouviu dizer-se: 'a esperança é a última a morrer'?... Talvez seja verdade, talvez, porque morre no mesmo dia em que partimos deste mundo.

Mas quem estará correcto? Isto se alguém realmente o está.

A esperança pertence ao fraco! A quem conforma-se com uma infinita espera, que vive em permanente ansiedade, a quem é provocado o medo de perder.
A esperança nasce do medo de errar, no medo de não alcançar algo, o medo de perder, o medo da infelicidade, o medo do medo.
Ao longo da vida, são muitas as expectativas que criamos, muitas as desilusões, muitos os sonhos e muitas as barreiras, são muitas as felicidades e muitos os desgostos... E onde encontrar esse calor? Onde encontrar conforto?
Pois, na esperança...
Encostamo-nos a isso, a espera que algo aconteça, a espera que algo mude, que alguém apareça... perdemo-nos na espera... Na Esperança, que algum significado apareça na vida...
E não nos damos conta, que cada dia dessa espera é mais um dia perdido. Um dia sem agir... Nada nos garante o final que queremos! Porquê confiar num destino que tantas vezes nos atraiçoa?

E mói.

E mói.

E mói.

E desgasta a alma...

E "prolonga" a dor...

E nada acontece... E nada muda...

É só isto que te pertence...

Sem comentários: